
O PÊNDULO

ZAHY
“Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família”
“Mar de gente”. Uma áurea nascente, como quem anuncia algo. O barco, a noite, a criança, o caminho, o tempo, a miragem. Navegar num mar de gente na linha tênue entre ser Te’ang okar, “o que capta”, e de ser filho da história que está sendo contada pelo trabalho do que observa. Matheus Cunha apresenta nesse (re)corte íntimo uma familiaridade comum e imersiva que nos trás a perceber o conjunto deste trabalho como uma composição, pois para “o que observa” ver é conceber, e conceber é compor. É um tatear numa cartografia íntima e temporal, um convite ao mergulho.

MÃOS DAS AGUAS

RITMO E FREQUÊNCIAS

TE´ANG OKAR
“Atirei-me ao mar
Mar de gente onde eu mergulho sem receio
Mar de gente onde eu me sinto por inteiro
Eu acordo com uma ressaca guerra
Explode na cabeça
E eu me rendo a um milagroso dia
Essa é a luz que eu preciso
Luz que ilumina, cria e nos dá juízo”

NAVEGAR

YA VIENE ARI
Realização: Meta/esquema
Curadoria e Produção: Letícia Carvalho / LEVIANA